Nelson Rodrigues dizia: “A gente tem que ter sorte até na hora de chupar um chicabom”. Como sempre o dramaturgo estava correto. Afinal podemos nos engasgar com o palito e morrer.
Em 2008, atuava numa frente de trabalho na cidade de Rio das Ostras, região dos Lagos no Rio de Janeiro. O pagamento sempre rolava na segunda quinzena, mas grana não era a minha maior preocupação, pois morava em uma pousada paga pela empresa. E todos os meus outros gastos ficavam na conta do local e pagava quando eu queria. Ideal para um cara completamente desorganizado financeiramente como eu.
Dois meses depois a minha namorada foi me visitar. Como ela era clientes do Banrisul, antes de sair de Porto Alegre depositou um dinheiro na minha conta no Banco do Brasil pra gente viajar pela região. O roteiro estava definido: primeira final de semana Búzio e Cabo Frio. Segundo final de semana Saquarema e Arraial do Cabo.
A gente fez muita festa na chegada dela e acabamos gastando mais do que o esperado. Na quarta, ela disse, vou pedir pra minha mãe sacar na minha conta e depositar mais dinheiro na tua pra gente viajar tranquilo. Eu respondi que não precisava, pois deveria receber na sexta e teríamos dinheiro mais do que o suficiente para viajáramos (minha conta tava pra lá de estourada).
Sábado de manhã saímos da pousada a beira-mar e fomos para o Centro da cidade. Antes de pegarmos a van para Búzios passamos no banco para sacar. Nada feito. Eu não tinha recebido. Ela ficou puta da cara e começou a me mijar. Irresponsável, foi o mais brando dos “adjetivos”.
Foi foda. Pensei: estraguei tudo como sempre. Porém, em dois meses na cidade, eu tinha feito amizade com muita gente. Principalmente duas meninas: Renata e Roberta. Ambas trabalhavam em Rio das Ostras, mas moravam em cidades vizinhas. Elas iam todos os finais de semana para casa. Só qeu eu resolvi arriscar e liguei. Primeiro pra Roberta. Quando contei o problema, ela começou a rir.
“Gaúcho você tem muita sorte. Eu não viajei. To aqui no Centro agora, há duas quadras do banco, e tenho na carteira exatamente o valor que tu precisa (cerca de 200 reais)”.
Ela em emprestou e eu e minha namorada viajamos na boa pra Búzios. Na hora certa e com a grana certa, meio que contada, mas suficiente, pois outras coisas pagaríamos no cartão.
Mas a sorte resolvi me sorrir outra vez. Em meio as dezenas de praias de Búzios, optamos por ir na Azedinha, mais calma e bonita que a Azeda. Eu conheço uma pessoa em na cidade: o Beto, meu colega de trabalho em Rio das Ostras.
E o cara tava lá. Passamos uma tarde du caralho com ele e as filhas pequenas e ainda filei um almoço (às cinco da tarde) perfeito na casa do cara.
É meu camarada, nesta a vida a sorte é mais Fo que importante, ela é fundamental.
terça-feira, 27 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
O maldito detalhe
História baseada em fatos reais
Rafaela era a típica princesinha do papai. Bem comportada, boas notas na escola, um exemplo de filha. Aos 18 anos entrou na faculdade de psicologia na UFRGS. Começou a estudar Freud com entusiasmo.
As teorias sobre sexo do austríaco enlouqueceram a menina, mas só na teoria, pois na prática continuava sendo a mesma princesinha imaculada do papai.
Tempos depois, Rafaela casou com um homem de negócios. Foi a esposa perfeita durante quinze anos. Até que um dia conheceu, durante um evento do Rotary ou coisas do tipo, um fotógrafo.
Rodrigo era alto, charmoso, olhos claros e corpo atlético. Bom de papo partiu pra cima de Rafaela sem dó, nem piedade. A psicóloga conseguiu escapar dos ataques incessantes do predador, mas uma frase ficou na sua cabeça: “Qual a tua vontade sexual mais secreta?”, questionou Rodrigo em um dos tantos emails trocados depois do primeiro encontro.
Rafaela não respondeu. Aliás, ela escondia esse desejo até mesmo da sua terapeuta. Só um amigo muito íntimo conhecia: o sonho de Rafaela era ser o sanduiche entre dois rapazes.
Os anos passaram e o relacionamento de Rafaela, que nunca foi um case de sucesso do programa da Sue Jonhson, ficou mais congelado que africano morando no Poló Norte.
Aí, um certo dia, ela tomou uma decisão. Reativou o contato com o Rodrigo e contou-lhe o seu desejo íntimo.
Rodrigo, sacana, como todo o fotógrafo e jornalista, topou a empreitada na hora: marcou hora e local.
Pegou Rafaela no consultório onde trabalhava a nossa heroína, e a levou para o matadouro, quer dizer Motel. Lá esperavam os dois, Henrique – uma espécie rara do digno amante latino, pelo menos na aparência. Olhos escuros, pele bem morena, cabelos lisos e músculos salientes a lhe adornarem braços, tórax e pernas.
A noite tinha tudo para ser perfeita não fosse um, como diríamos, MÍNIMO detalhe: o pau dos dois era muito, mas muito pequeno. A noite perfeita de Rafaela, com a qual ela sonhara durante anos e anos, virou um pesadelo. Ela não sentiu prazer nenhum....
Rafela continua com o marido e as suas maiores peripécias sexauis hoje são jogar bingo com a sogra e vareta com o sogro!
Rafaela era a típica princesinha do papai. Bem comportada, boas notas na escola, um exemplo de filha. Aos 18 anos entrou na faculdade de psicologia na UFRGS. Começou a estudar Freud com entusiasmo.
As teorias sobre sexo do austríaco enlouqueceram a menina, mas só na teoria, pois na prática continuava sendo a mesma princesinha imaculada do papai.
Tempos depois, Rafaela casou com um homem de negócios. Foi a esposa perfeita durante quinze anos. Até que um dia conheceu, durante um evento do Rotary ou coisas do tipo, um fotógrafo.
Rodrigo era alto, charmoso, olhos claros e corpo atlético. Bom de papo partiu pra cima de Rafaela sem dó, nem piedade. A psicóloga conseguiu escapar dos ataques incessantes do predador, mas uma frase ficou na sua cabeça: “Qual a tua vontade sexual mais secreta?”, questionou Rodrigo em um dos tantos emails trocados depois do primeiro encontro.
Rafaela não respondeu. Aliás, ela escondia esse desejo até mesmo da sua terapeuta. Só um amigo muito íntimo conhecia: o sonho de Rafaela era ser o sanduiche entre dois rapazes.
Os anos passaram e o relacionamento de Rafaela, que nunca foi um case de sucesso do programa da Sue Jonhson, ficou mais congelado que africano morando no Poló Norte.
Aí, um certo dia, ela tomou uma decisão. Reativou o contato com o Rodrigo e contou-lhe o seu desejo íntimo.
Rodrigo, sacana, como todo o fotógrafo e jornalista, topou a empreitada na hora: marcou hora e local.
Pegou Rafaela no consultório onde trabalhava a nossa heroína, e a levou para o matadouro, quer dizer Motel. Lá esperavam os dois, Henrique – uma espécie rara do digno amante latino, pelo menos na aparência. Olhos escuros, pele bem morena, cabelos lisos e músculos salientes a lhe adornarem braços, tórax e pernas.
A noite tinha tudo para ser perfeita não fosse um, como diríamos, MÍNIMO detalhe: o pau dos dois era muito, mas muito pequeno. A noite perfeita de Rafaela, com a qual ela sonhara durante anos e anos, virou um pesadelo. Ela não sentiu prazer nenhum....
Rafela continua com o marido e as suas maiores peripécias sexauis hoje são jogar bingo com a sogra e vareta com o sogro!
segunda-feira, 5 de março de 2012
A vida como ela é
Mais uma história verdadeira da Ângela “Nelson Rodrigues” Câmara.
Três amigos inseparáveis – vamos chamá-los de Roberto, Guilherme e Sandro – desde a adolescência e com vários planos juntos. Chamavam a si mesmo de "Os Três Mosqueteiros".
Entre um relacionamento e outro, montaram vida e casaram respectivamente com Julia, Glória e Valéria. Julia e Valéria, eram inclusive colegas de trabalho.
Os casais iam para a praia juntos. Viajavam juntos e sonhavam em morar todos num condomínio fechado, onde seriam vizinhos e veriam seus filhos crescerem como irmãos.
Entretanto, Julia notou que Valéria estava estranha no trabalho. Não deu outra, a amiga estava tendo um caso. O homem além de ser casado era o chefe das duas.
Julia contou para o marido, Roberto. O mesmo, com o coração dilacerado, tomou uma das decisões mais delicadas da sua vida: resolveu ocultar do amigo o caso da mulher. Pensava ele ser apenas algo fortuito e não tinha coragem de ser o pivô, ou pelo menos o interlocutor, do final do relacionamento. Até porque Sandro endeusava Valéria.
Mas o tempo passou e o caso não esfriou pelo contrário esquentou e muito. O chefe de Julia e Valéria separou-se da mulher e assumiu a amante.
Valéria contou a notícia friamente a Sandro e nunca mais quis vê-lo. O rapaz encarou o diabo de frente. Foi ao inferno, mas não voltou. Só chorava na presença dos amigos e da esposa. Virou um farrapo humano.
Triste com tudo aquilo, Guilherme, o outro mosqueteiro do trio, convidou Sandro para uma cerveja. Conversou durante uma hora com o amigo e ressaltou que já havia notado Valéria dando bola pra outros homens. Sandro não acreditou. Apesar da traição, ele ainda considerava a ex-mulher integra e apenas vítima de um grande caso de amor.
Guilherme cansado daquela situação: abriu o jogo. “Cara, eu transei com a tua mulher enquanto tu trabalhavas. Na tua casa! Na tua cama!”
Se fosse uma crônica de Nelson Rodrigues, Sandro abraçaria Guilherme e diria: “então só tu sabe a dor que eu estou sentindo”
Mas, infelizmente, nem sempre a vida é como ela é e Sandro aplicou um direto na cara de Guilherme. Ali acabou a grande amizade e os sonhos de morar todos juntinhos, no sentido figurado, na mesma vizinhança...
Três amigos inseparáveis – vamos chamá-los de Roberto, Guilherme e Sandro – desde a adolescência e com vários planos juntos. Chamavam a si mesmo de "Os Três Mosqueteiros".
Entre um relacionamento e outro, montaram vida e casaram respectivamente com Julia, Glória e Valéria. Julia e Valéria, eram inclusive colegas de trabalho.
Os casais iam para a praia juntos. Viajavam juntos e sonhavam em morar todos num condomínio fechado, onde seriam vizinhos e veriam seus filhos crescerem como irmãos.
Entretanto, Julia notou que Valéria estava estranha no trabalho. Não deu outra, a amiga estava tendo um caso. O homem além de ser casado era o chefe das duas.
Julia contou para o marido, Roberto. O mesmo, com o coração dilacerado, tomou uma das decisões mais delicadas da sua vida: resolveu ocultar do amigo o caso da mulher. Pensava ele ser apenas algo fortuito e não tinha coragem de ser o pivô, ou pelo menos o interlocutor, do final do relacionamento. Até porque Sandro endeusava Valéria.
Mas o tempo passou e o caso não esfriou pelo contrário esquentou e muito. O chefe de Julia e Valéria separou-se da mulher e assumiu a amante.
Valéria contou a notícia friamente a Sandro e nunca mais quis vê-lo. O rapaz encarou o diabo de frente. Foi ao inferno, mas não voltou. Só chorava na presença dos amigos e da esposa. Virou um farrapo humano.
Triste com tudo aquilo, Guilherme, o outro mosqueteiro do trio, convidou Sandro para uma cerveja. Conversou durante uma hora com o amigo e ressaltou que já havia notado Valéria dando bola pra outros homens. Sandro não acreditou. Apesar da traição, ele ainda considerava a ex-mulher integra e apenas vítima de um grande caso de amor.
Guilherme cansado daquela situação: abriu o jogo. “Cara, eu transei com a tua mulher enquanto tu trabalhavas. Na tua casa! Na tua cama!”
Se fosse uma crônica de Nelson Rodrigues, Sandro abraçaria Guilherme e diria: “então só tu sabe a dor que eu estou sentindo”
Mas, infelizmente, nem sempre a vida é como ela é e Sandro aplicou um direto na cara de Guilherme. Ali acabou a grande amizade e os sonhos de morar todos juntinhos, no sentido figurado, na mesma vizinhança...
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Navalha na carne
Seu Chico era o tipo de cara que todos gostavam. As pessoas o cumprimentavam sorrido, exemplo clássico de afeto e confiança. Trabalhava como carroceiro em Alegrete e sempre era visto pelas ruas secundárias da cidade carregando um dos seus inúmeros filhos a tira colo.
Acontece que o seu Chico tinha uma mulher bem mais nova. E como a maioria das mulheres bem mais novas ela resolveu socializar o que era só do Seu Chico e saiu distribuindo afeto por toda a vila onde moravam.
Mas antes que o carroceiro descobrisse, ela resolveu acabar com a relação. Virou o banquete da galera. Seu Chico, coitado, andava desolado. Todo mundo tava passando o pincel na sua mulher.
Um dia o Seu Chico resolveu tomar todas no boteco da esquina da sua antiga casa – a mulher havia lhe mandado embora sem ternura e sem afeto – e foi lá conferir o quer a madame andava aprontando. Porém, na casa apenas os filhos menores. Quem tomava conta da turma era Tatiana, de 7 anos. A mulher e as duas filhas mais velhas foram para o bailão.
Furioso, o homem resolveu não esperar. Dois dias depois visitou a mulher. Para não pagar o mico de ex-marido enciumado, resolveu distorcer a verdadeira razão da fúria. “Puta que pariu como tu pode deixar as crianças sozinhas de noite sua vaca?”, indagou com elegância.
Chico ameaçou a ex-companheira: “se isso acontecer de novo tu vai te arrepender”, disparou.
Duas semanas depois, mais precisamente em um sábado, com um litro de cachaça na cabeça o carroceiro resolveu dar uma incerta no antigo barraco. E encontrou a mesma cena. Tatiana sozinha cuidando dos menores. Não teve dúvida. Tirou uma navalha do bolso e degolou a menina.
Depois do crime caminhou pra casa onde foi encontrado pela polícia horas depois. Ao lado da cama onde dormia apenas um porta retrato com uma foto de Chico segurando a menina Tatiana no colo. Os dois sorrindo.
OBS: Essa história é baseada em fatos reais e aconteceu no meu Alegrete.
Acontece que o seu Chico tinha uma mulher bem mais nova. E como a maioria das mulheres bem mais novas ela resolveu socializar o que era só do Seu Chico e saiu distribuindo afeto por toda a vila onde moravam.
Mas antes que o carroceiro descobrisse, ela resolveu acabar com a relação. Virou o banquete da galera. Seu Chico, coitado, andava desolado. Todo mundo tava passando o pincel na sua mulher.
Um dia o Seu Chico resolveu tomar todas no boteco da esquina da sua antiga casa – a mulher havia lhe mandado embora sem ternura e sem afeto – e foi lá conferir o quer a madame andava aprontando. Porém, na casa apenas os filhos menores. Quem tomava conta da turma era Tatiana, de 7 anos. A mulher e as duas filhas mais velhas foram para o bailão.
Furioso, o homem resolveu não esperar. Dois dias depois visitou a mulher. Para não pagar o mico de ex-marido enciumado, resolveu distorcer a verdadeira razão da fúria. “Puta que pariu como tu pode deixar as crianças sozinhas de noite sua vaca?”, indagou com elegância.
Chico ameaçou a ex-companheira: “se isso acontecer de novo tu vai te arrepender”, disparou.
Duas semanas depois, mais precisamente em um sábado, com um litro de cachaça na cabeça o carroceiro resolveu dar uma incerta no antigo barraco. E encontrou a mesma cena. Tatiana sozinha cuidando dos menores. Não teve dúvida. Tirou uma navalha do bolso e degolou a menina.
Depois do crime caminhou pra casa onde foi encontrado pela polícia horas depois. Ao lado da cama onde dormia apenas um porta retrato com uma foto de Chico segurando a menina Tatiana no colo. Os dois sorrindo.
OBS: Essa história é baseada em fatos reais e aconteceu no meu Alegrete.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Pegadora é apelido
Uma conhecida minha me deu as seguintes informações num dia destes. Entre namoro e casamento está há dezesseis anos com um cara. Nunca traiu. Entre a primeira vez e o marido teve apenas três anos de solteirice com vida sexual ativa. Sabe com quantos homens ela transou (tudo devidamente catalogado, segundo a nossa protagonista)?
Cento e seis, meu velho. Em três míseros aninhos. Essa sim é pegadora. Nunca mais me falem de Renato Gaúcho, Gene Simmons do Kiss, Warren Beatty, Maurício Macedo ou Niti.
Cento e seis, meu velho. Em três míseros aninhos. Essa sim é pegadora. Nunca mais me falem de Renato Gaúcho, Gene Simmons do Kiss, Warren Beatty, Maurício Macedo ou Niti.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Três beijinhos...
Essa quem me contou foi um amigo bem chegado. Vou chamar o cara de Lucas e a namorada dele de Francesca.
O Lucas namorava a Francesca há bastante tempo. Completamente apaixonado. Porém, um dia resolver dar uma puladinha de cerca básica. Conheceu uma menina e as coisas foram acontecendo naturalmente.
Em uma bela tarde, resolveu fazer um convite para a concubina: “vamos tomar uma cerveja na zona Sul, no bar tal?”.
A menina prontamente concordou e lá foram os pombinhos tomar cerveja na zona Sul em plena segunda-feira.
Depois de uns amassos no carro, o meu amigo resolveu mesmo ir comprar a tal cerveja. Como um cavalheiro pediu licença a moçoila e entrou num bar da região. Caminhava cheio de ginga por entre as mesas vazias do bar, afinal era um verdadeiro garanhão: tinha namorada e ainda tava metendo uma gostosinha por fora.
Pediu a ceva. Encheu dois copos plásticos e enquanto se preparava para voltar ao carro, notou dois pares de olhos fixos na sua presença. Na única mesa ocupada do bar estavam a sua cunhada (a irmã da dita cuja mesmo, pois nosso herói é filho único) e o namorado dela.
Nervoso e debutante na arte do adultério, nosso herói ficou tenso e não conseguiu articular nenhuma desculpa plausível. Para piorar, antes de iniciar qualquer tipo de conversa com o casal, ele deu três beijinhos nela...e nele.
Sim, a sua pequena traição foi perdoada, mas imaginem como foi durante anos conviver nas festas de família com o concunhado depois de ter dado três meigos beijinhos no rapaz...
O Lucas namorava a Francesca há bastante tempo. Completamente apaixonado. Porém, um dia resolver dar uma puladinha de cerca básica. Conheceu uma menina e as coisas foram acontecendo naturalmente.
Em uma bela tarde, resolveu fazer um convite para a concubina: “vamos tomar uma cerveja na zona Sul, no bar tal?”.
A menina prontamente concordou e lá foram os pombinhos tomar cerveja na zona Sul em plena segunda-feira.
Depois de uns amassos no carro, o meu amigo resolveu mesmo ir comprar a tal cerveja. Como um cavalheiro pediu licença a moçoila e entrou num bar da região. Caminhava cheio de ginga por entre as mesas vazias do bar, afinal era um verdadeiro garanhão: tinha namorada e ainda tava metendo uma gostosinha por fora.
Pediu a ceva. Encheu dois copos plásticos e enquanto se preparava para voltar ao carro, notou dois pares de olhos fixos na sua presença. Na única mesa ocupada do bar estavam a sua cunhada (a irmã da dita cuja mesmo, pois nosso herói é filho único) e o namorado dela.
Nervoso e debutante na arte do adultério, nosso herói ficou tenso e não conseguiu articular nenhuma desculpa plausível. Para piorar, antes de iniciar qualquer tipo de conversa com o casal, ele deu três beijinhos nela...e nele.
Sim, a sua pequena traição foi perdoada, mas imaginem como foi durante anos conviver nas festas de família com o concunhado depois de ter dado três meigos beijinhos no rapaz...
Vai uma merdinha aí
A minha namorada, a Ângela, é o Nelson Rodrigues de saia. Ela sai com cada história que faria o maior dramaturgo brasileiro ficar corado de vergonha ou de entusiasmo. Olha essa: nos tempos do Anchieta ela tinha uma colega de aula cujo o pai era dono de algumas boates em Porto Alegre.
A amizade continuou mesmo após o fim do colégio. Uma noite a amiga convidou a Ângela para ir no aniversário do pai em uma boate bem famosa da capital. A festa tava ótima, mas lá pelas tantas a minha namorada notou que o pai da amiga não descolava de um cara fortão, mas não quis comentar.
Cerveja goela abaixo a amiga confidenciou: meu pai é gay. Segundo ainda ela, a mãe teria ficado tão chocada com a revelação que surtou ao ponto de comer cocô - isso mesmo com o acento circunflexo.
Os anos passaram e a amizade também. Mais de quinze anos depois a Ângela encontrou a mãe da sua amiga em Tramandaí. A senhora estava muito bem, nem parecia que havia degustadao dezenas de cagalhões ao longo da vida. Feliz da vida, a mina namorada resolver perguntar pela antiga amiga de quem tinha poucas notícias, sabia que havia se casado e comprado uma cobertura na Bela Vista.
A resposta não poderia ser mais trágica. “A fulana está na Pinel”, disse a mãe.´
Como assim, questionou a Ângela?
“É que anos depois do casamento, ela encontrou o marido com outro homem na cama”, explicou a senhora.
Bem pelo menos a filha nunca comeu cocô até onde eu saiba...
A amizade continuou mesmo após o fim do colégio. Uma noite a amiga convidou a Ângela para ir no aniversário do pai em uma boate bem famosa da capital. A festa tava ótima, mas lá pelas tantas a minha namorada notou que o pai da amiga não descolava de um cara fortão, mas não quis comentar.
Cerveja goela abaixo a amiga confidenciou: meu pai é gay. Segundo ainda ela, a mãe teria ficado tão chocada com a revelação que surtou ao ponto de comer cocô - isso mesmo com o acento circunflexo.
Os anos passaram e a amizade também. Mais de quinze anos depois a Ângela encontrou a mãe da sua amiga em Tramandaí. A senhora estava muito bem, nem parecia que havia degustadao dezenas de cagalhões ao longo da vida. Feliz da vida, a mina namorada resolver perguntar pela antiga amiga de quem tinha poucas notícias, sabia que havia se casado e comprado uma cobertura na Bela Vista.
A resposta não poderia ser mais trágica. “A fulana está na Pinel”, disse a mãe.´
Como assim, questionou a Ângela?
“É que anos depois do casamento, ela encontrou o marido com outro homem na cama”, explicou a senhora.
Bem pelo menos a filha nunca comeu cocô até onde eu saiba...
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