quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não esquece da minha caloi

Hoje passou por mim um cara num carrão (não entendo nada de carros, mas dava pra notar que era um “carrão”) e um cara de bicicleta. Lado a lado. Invejei o cara da bicicleta. Pensei: pessoas que andam de bicicleta são felizes e libertárias.
Estão acima do resto do mundo. Como diria o filósofo contemporâneo, cagam e andam para os outros. Ano que vem compro uma bicicleta e me torno uma pessoa feliz.

Mas eu gosto tanto de andar a pé. Principalmente quando a temperatura oscila entre 18e 22 graus e posso jogar a jaqueta levemente por cima do ombro e segurá-la com apenas uma das mãos. Ela não é de couro, mas por um instante me engano e penso que tenho o charme de um Steve McQueen.

Meu avô sempre dizia: o Steve McQueen é o homem mais bonito do cinema. Se é o mais bonito eu não sei, mas é o mais fodão com certeza. Pô, o cara e mais seis acabaram com o bando do Calvera no Sete Homens e um Destino. E olha que o Calvera era mauzão. Perto dele, o Fernandinho Beira-Mar era uma normalista de colégio de freira.

Fugi do assunto, como sempre. Foda-se aqui não tenho editor, nem critério, só vontade de escrever. Viva a liberdade. Vou comprar uma bicicleta e já volto.

Um comentário:

  1. Bah, concordo. O Steve matava a pau. Olha só o que ele fez com os capagangas fiadasputa no hotelzinho da fronteira com o México no "THe Getaway" ("Os Implacáveiis", dentre nós). E pilotou pacaralho nas 24 de Le Mans (baita Porsche!)...

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